sexta-feira, 16 de dezembro de 2011



9 invenções incríveis de presos - Gênios atrás das grades

Entre os engenhosos gadgets estão máquinas de tatuagem, bebidas alcoólicas e armas de fogo que funcionam de verdade.




Não é só o MacGyver que consegue criar dispositivos verdadeiramente incríveis utilizando poucos materiais. Nas cadeias da vida real, muitos presos também são capazes de desenvolver os mais criativos inventos.
O surpreendente é que, apesar de boa parte dessas criações ter sido desenvolvida com o objetivo de fugir ou servir como armas, há também muitos objetos feitos pelos presos para que estes tenham mais conforto em sua estada na cadeia. Confira algumas das mais incríveis invenções desenvolvidas atrás das grades.


         Vai um churrasco aí?


Enjoados da comida da cadeia, alguns detentos da Prisão de Ludwigsburg, na Alemanha, desenvolveram essa espécie de grelha multiuso. A parafernália foi construída com uma haste de aquecimento quebrada, alguns fios e folhas de estanho.
Por meio desse equipamento, eles foram capazes de fazer torradas, comidas grelhadas e até mesmo churrascos, tudo na própria cela.

Pistola de tatuagem

pistola para tatuagens (Fonte da imagem: dpr-barcelona)

A mais famosa das invenções desenvolvidas nas cadeias é a pistola de tatuagem. Com papel de destaque em vários filmes, esses aparelhos servem principalmente para substituir a maneira um pouco mais rústica e dolorosa de se fazer tatuagens na cadeia: cortes diretos na pele feitos com lâminas de barbear.
Aqui os inventores juntaram um motorzinho a alguns fios e pilhas AA, além de aproveitar uma parte do corpo de uma caneta comum, alguns clipes e uma agulha da enfermaria. A tinta utilizada também é oriunda de uma caneta simples, o que limita a escolha das cores no desenho.




Outro modelo de pistola para tatuagens (Fonte da imagem: Marc Steinmetz)

Tomando um trago

Mesmo com a proibição das bebidas alcoólicas em presídios, os detentos conseguem encontrar uma maneira de relaxar e tomar um uísque artesanal. E esses bons drinks são produzidos de maneira relativamente simples.


Rabo-quente para criação de bebidas destiladas (Fonte da imagem: Sloshspot)

Primeiro, é preciso contrabandear algumas frutas e bebidas fermentáveis para a cela. Depois, com uma espécie de aquecedor por imersão (o popular rabo-quente) feito com os fios, a tomada de algum eletrodoméstico e lâminas de barbear, a bebida sofre a sua transformação. Em seguida, a mistura é transferida para alguma garrafa. Além do uísque caseiro, o aquecedor também pode ser utilizado para esquentar outras bebidas em períodos de inverno.
Já no Brasil, a bebida é mais conhecida como “Maria Louca” e é produzida por meio da fermentação de arroz, cascas de frutas e açúcar nos próprios vasos sanitários das celas. Em seguida, a mistura é aquecida em latões e depois separada em vários recipientes.

Acendedor de cigarros

Os cigarros são muito populares em presídios, muitas vezes funcionando até mesmo como uma espécie de moeda corrente dentro da cadeia. Contudo, não adianta nada ter uma carteira na mão se o fogo for proibido, afinal de contas, como é que você pode acendê-lo?
Alguns detentos acharam a solução de maneira bastante eficiente, utilizando como material uma pilha AA envolvida em fita 
isolante e um fio com uma pequena parte desencapada no meio.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Experimento mostra como extrair ouro de processadores velhos

Usando uma série de produtos químicos, é possível recuperar parte do ouro usado em CPUs.





Pouca gente sabe, mas boa parte dos contatos e soldas de processadores e outros componentes eletrônicos são feitos em ouro e prata, já que o metal dourado é altamente dúctil. Mesmo assim, extrair ouro desses materiais parecia ser uma tarefa impossível, até agora.
A sequência de imagens a seguir foi produzida pelo site Tom’s Hardware, mostrando os passos necessários para se retirar o metal de alto valor dos processadores inutilizados. Os procedimentos são complexos e quase todos envolvem o manuseio de produtos químicos perigosos, por isso, caso você não tenha muitas CPUs sobrando para valer o trabalho, é melhor nem tentar.



Primeiramente, é preciso deixar os chips em um banho de ácido nítrico. Depois de alguns minutos, a solução deve adquirir uma coloração escura por causa do cobre sendo dissolvido. Passada uma semana, a solução totalmente azul vai conter a prata e o cobre, mas ainda vai precisar ficar mais alguns dias em uma solução de ácido clorídrico e zinco antes que a prata possa ser filtrada da solução.
O produto filtrado pode ser derretido com um maçarico de butano e o resultado é uma pequena moeda de prata que, naturalmente, não é 100% pura. Para coletar o ouro, ainda é preciso deixar os processadores em uma solução de ácido hidroclorídrico e peróxido de hidrogênio.

Depois de algumas horas, os pequenos fios de ouro entre o die e a placa começam a aparecer. Já é possível filtrar a solução para se recuperar metal dourado neste estágio. O resultado filtrado é outra solução amarela com o ouro. Ainda é necessário mais alguns processos de decantação e separação que envolve produtos ultraperigosos antes que uma pequena bolinha de ouro apareça.



O produto final tem menos de três milímetros e não deve pesar mais que alguns gramas. Por todo esse trabalho e o gasto com tantos produtos químicos, é dubitável se extrair tão pouco ouro de tantos processadores realmente vale a pena
O produto final tem menos de três milímetros e não deve pesar mais que alguns gramas. Por todo esse trabalho e o gasto com tantos produtos químicos, é dubitável se extrair tão pouco ouro de tantos processadores realmente vale a pena

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